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Dia da Amazônia: momento para promover a sustentabilidade

Neste 5 de setembro, o Brasil celebra um dos seus principais e mais ricos biomas: a Amazônia. Como ocorre com a maior parte das datas comemorativas, a instituição do Dia da Amazônia, em 2007, teve como objetivo chamar a atenção para os cuidados e as demandas desta que é uma região essencial para o país, mas também para o planeta.

Conforme foi amplamente difundido ao longo dos três dias da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, realizada de 31 de agosto a 1º de setembro em Belém (PA), a conservação da floresta amazônica é fundamental para o controle da crise climática, a proteção da vida no planeta, inclusive da humanidade.

Os debates ocorridos durante a Conferência não ficarão restritos ao auditório do Hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) vai dar continuidade na mobilização iniciada na Conferência. Para o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann falou sobre a data comemorativa. “O Dia da Amazônia reforça em todos nós o compromisso com a transformação da realidade socioambiental da região, garantindo melhores condições de vida para os milhões de brasileiros que vivem ali, mas também para as mais de 8 bilhões de pessoas que habitam este pequeno ponto azul e precisam da Amazônia para continuarem existindo”.

Em todos os debates, povos e comunidades tradicionais, empresários, lideranças políticas e acadêmicos foram unânimes ao defender a urgência de se repensar o modelo econômico vigente na região, buscando equalizar desenvolvimento econômico e social. Para isso, as bioeconomias se apresentam como uma solução eficiente, capaz de gerar renda para a população ao mesmo tempo em que garante a manutenção da floresta em pé em toda a sua diversidade e riqueza.

Outro ponto que ficou evidenciado durante a Conferência foi a responsabilidade coletiva na construção de uma economia verde para a região. “Essa não é uma atribuição exclusiva dos governos ou organizações ambientais, mas de todos nós, seres humanos, que habitamos este planeta. Como bem lembrou o 8º secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, não existe Planeta B e cabe a nós nos empenharmos para salvar a Terra. E não há dúvida de que salvar o nosso planeta passa, necessariamente, por salvar a Amazônia”.

Sobre a Conferência

A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias foi promovida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), organização sem fins lucrativos, que reúne mais de 130 empresas e instituições que atuam no setor mineral e assumiram o compromisso de proteger a Amazônia. O IBRAM e seus associados estão comprometidos com inovações no setor e com a difusão das melhores práticas empresariais e ambientais.

O evento teve 2.100 participantes e reuniu representantes dos povos da floresta, da sociedade civil, academia, setores públicos e privados na capital paraense para tratar de questões que envolvem meio ambiente, economia e desenvolvimento sustentável. A segunda edição está confirmada para 2024.

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