8º Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, será ‘keynote speaker’ da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
Legado de Ban Ki-moon contempla a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a assinatura do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas e a Convenção de Minamata sobre Mercúrio.
Um dos maiores líderes globais na defesa do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, Ban Ki-moon, confirma presença como ‘keynote speaker’ na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. O encontro será realizado em Belém (PA), de 30 de agosto a 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em parceria com o governo do estado do Pará.
Durante seus 10 anos como Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon dedicou-se a estabelecer acordos internacionais que orientassem o futuro do planeta. Seu legado inclui a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a assinatura do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas e a Convenção de Minamata sobre Mercúrio.
Jungmann: Conhecimento de Ban Ki-moon é importante contribuição para se buscar soluções para a Amazônia
Esses três exemplos de acordos internacionais são cruciais para orientar o futuro de uma das mais importantes regiões do planeta: a Amazônia. A região é uma das mais biodiversas do mundo e desempenha um papel fundamental na regulação do clima global. “A presença de Ban Ki-moon na conferência é um reconhecimento da importância desse debate para o futuro do planeta. A experiência, o conhecimento e o legado de Ban Ki-moon à frente da ONU são fantásticos. Ainda mais se os analisarmos sob o ponto de vista da busca de soluções para o desenvolvimento sustentável, de longo prazo, da mais importante região do planeta, que é a Amazônia”, diz Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM.
A Conferência Internacional tem como objetivo discutir o desenvolvimento sustentável da região amazônica e as oportunidades que surgem com a transição para uma economia de baixo carbono. Reunirá líderes empresariais, autoridades governamentais, especialistas em meio ambiente e representantes da sociedade civil para debater as melhores práticas para o desenvolvimento econômico e social da Amazônia. Com a presença de Ban Ki-moon, a conferência ganha ainda mais relevância e visibilidade. Sua experiência e conhecimento serão fundamentais para discutir os desafios e as oportunidades de uma região tão importante para o planeta.
A mineração tem um papel fundamental no desenvolvimento sustentável da Amazônia. A região apresenta potencial de minerais estratégicos para a indústria de alta tecnologia e a mineração pode ser uma fonte importante de emprego e renda para as comunidades locais. No entanto, é importante que a mineração seja realizada de forma responsável e sustentável, respeitando os direitos dos povos indígenas e as leis ambientais.
A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias será uma oportunidade única para discutir esses desafios e buscar soluções inovadoras e sustentáveis para o desenvolvimento da região. O IBRAM está comprometido em promover o debate em torno dessas questões e em contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A presença de Ban Ki-moon na conferência é um reconhecimento da importância desse debate para o futuro do planeta.
Saiba mais sobre os ODS, Convenção Minamata e Acordo de Paris
Os ODS cobrem todos os aspectos da vida e são um plano de ação global para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir a prosperidade para todos. O Acordo de Paris é referência na mobilização global contra os riscos climáticos, ao elencar metas voltadas a limitar o aumento da temperatura planetária e orientar a transição para uma economia de baixo carbono. Já a Convenção de Minamata sobre Mercúrio fornece controles e reduções em uma série de produtos, processos e indústrias onde o mercúrio é usado, liberado ou emitido.
Estes três exemplos – ODS, Acordo de Paris e Convenção Minamata – se relacionam com a indústria da mineração moderna. A mineração do Brasil atua para que suas ações respeitem todos esses acordos globais. Além disso, o setor fornece minerais que são estratégicos para a inovação tecnológica e o desenvolvimento de equipamentos que permitem melhorar a qualidade de vida das pessoas, combater os riscos climáticos, melhorar os meios de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente.