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3ª Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias aborda desafios da infraestrutura sustentável na Amazônia

Durante o último dia da 3ª Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, nesta sexta, 31, o painel “Diálogos: Os Desafios dos Investimentos em Infraestrutura e Logística na Amazônia e a Sustentabilidade do Território” reuniu nomes de destaque para discutir como conciliar desenvolvimento, preservação e qualidade de vida na região. O debate contou com a mediação do sociólogo Bruno Patrini Menna Barreto Gomes, sócio-fundador da Humana, e com a participação de Beto Veríssimo, cofundador do Imazon e enviado especial para florestas na COP30; Grazielle Parenti, vice-presidente executiva de Sustentabilidade da Vale; e Joana Chiavari Denadai, diretora de Pesquisa da Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio). 

Planejamento estratégico, inovação tecnológica e protagonismo das comunidades foram apontados como pilares para o futuro da infraestrutura na Amazônia.

Durante sua apresentação, Joana Denadai destacou a urgência de aprimorar o planejamento e a qualidade técnica dos projetos de infraestrutura na Amazônia. Segundo ela, o sucesso de qualquer empreendimento na região depende da integração entre viabilidade econômica, social e ambiental. “É preciso previsão e estrutura para o processo de tomada de decisão. Muitos estudos de viabilidade técnica e ambiental ainda não respondem adequadamente aos termos de referência e manuais exigidos”, observou. “Enquanto não olharmos o ponto de vista da qualidade ambiental do projeto, ele na verdade não é exequível. Precisamos considerar os riscos e a viabilidade de forma mais robusta”.

A executiva da Vale, Grazielle Parenti, reforçou que a infraestrutura e a logística não devem ser vistas apenas como meios de transporte e escoamento de produtos, mas como elementos que impactam diretamente vidas humanas e territórios. “Infraestrutura e logística não é só deslocar cargas, é deslocar pessoas. O desenvolvimento precisa ser bom para todas as partes”, afirmou. “A mineração do futuro acontece hoje, e ela deve ser construída com base em respeito, diálogo e compreensão das realidades locais”, afirmou. 

Já Beto Veríssimo defendeu que os investimentos na região precisam ter como prioridade o bem-estar das populações amazônicas. “A infraestrutura deve estar a serviço das pessoas e da economia”, destacou. “Precisamos de um modelo que una eficiência econômica, progresso social e sustentabilidade ambiental”, disse.

O moderador Bruno Patrini, destacou a importância de ampliar o debate sobre infraestrutura sob uma perspectiva integrada, que considere as especificidades ambientais, sociais e culturais do território. “Planejar infraestrutura na Amazônia é planejar o futuro do país. É preciso compreender o território em sua totalidade para construir caminhos de desenvolvimento realmente sustentáveis”, afirmou. O painel foi finalizado com um consenso entre os participantes: o futuro da infraestrutura na Amazônia exige um modelo que una inovação, planejamento de longo prazo e valorização das pessoas. 

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A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias conta com o patrocínio na categoria Master da BHP, Hydro e Vale; na categoria Cota 2, da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e do Governo da Bahia; na categoria cota 3, Itaú, e na categoria Cota 4, Alcoa. Também recebe o apoio da Concertação pela Amazônia, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e Instituto Arapyaú. A Rede Bahia é a media partner da Conferência.

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